Um destes dia, numa das muitas feiras de livros com que frequentemente me cruzo (desta vez penso que nas festas de Corroios), comprei mais uns quantos livros da colecção Argonauta, da editora «Livros do Brasil». Acabei agora de ler um deles, Dorsai! Dorsai é uma obra de ficção cientifica, da autoria de Gordon R. Dickson, autor galardoado com três prémios hugo e um prémio Nébula. Donal resolveu afastar-se, pois já não valia a pena continuar a escutar a conversa. Caminhou em silêncio até calcular que já não poderia ser ouvido; a partir daí afastou-se rapidamente, sem se preocupar com o barulho que fazia. O percurso seguido até encontrar Hugh levara-o a atravessar quase toda a povoação, e como tal estava agora muito perto do perimetro da sua força. A curta noite do hemisfério norte de Harmonia estava já a ceder lugar a uma alvorada cinzenta. Dirigiu-se aos seus homens, estremecendo ao ter mais um dos seus estranhos pressentimentos. – Alto! – gritou uma das sentinelas quando Donal dobrou a esquina da última casa. – Alto! Dê-me a senha… senhor! – Vem comigo! – gritou Donal. – Como é que se vai para a área do Terceiro Grupo? – Por aqui, senhor…
Quando saí da cápsula do Feijoeiro do Quénia, ele ia mesmo atrás de mim. Seguiu-me através da porta que levava à Alfandega, Saúde e Imigração. Quando a porta se contraiu atrás dele, matei-o. Nunca gostei de andar no Feijoeiro. O meu desagrado já atingira o ponto máximo, mesmo antes do desastre com o Anzol Celeste de Quito. Um cabo que sobe em direcção ao céu, sem nada que o segure, cheira a magia. Mas a única forma alternativa de chegar a Ell-Cinco era excessivamente morosa e cara; as minhas encomendas e aquilo de que dispunha para despesas não dava para isso. Por tudo isto já estava com os nervos em franja, mesmo antes de sair do transporte de Ell-Cinco, na Stationary Station, para tomar a cápsula do Feijoeiro… mas, cos diabos, lá por estar com os nervos em franja não queria dizer que fosse matar um homem. A minha intensao era apenas deixá-lo inconsciente durante algumas horas. Assim começa a estória de Friday, uma mulher artificial, criada pela engenharia genética. Este livro de Robert HeinLein, que há alguns anos a Europa América publicou na sua colecção Ficção Cientifica de Livros de Bolso, em três volumos, é a terceira obra de HeinLein que…
Segundos antes de a Terra ser destruida para dar lugar a uma auto-estrada intergaláctica, Arthur Dent é salvo e levado para bordo da nave que estava a construir a auto-estrada por um amigo. Um livro ilariante, que nos fala de coisas altamente improváveis, como sejam naves com propulsão de improbabilidade ou ratos que andam à milhões de anos a fazer teste connosco, ou dois primos de outro mundo, um deles o melhor amigo de um tipo, o outro rouba-lhe a candidata a namorada, e que acabam por se juntar (os quatro) no meio de nenhures, e tudo porque o segundo primo decide procurar um planeta altamente imporvável de existir, mas que afinal existe mesmo. À boleia pela galáxia é um livro que nos fala da resposta para a pergunta derradeira da vida, do universo e de tudo o resto: Dois homens sobriamente vestidos encontravam-se respeitosamente sentados em frente do terminal e esperavam. – Está quase na hora – disse um deles. E Arthur ficou espantado ao ser uma palavra materializar-se repentinamente no ar, mesmo ao lado do pescoço do homem. Dizia LOONQUAWL e piscou algumas vezes antes de desaparecer novamente. Antes que Arthur conseguisse assimilar este facto, o outro homem falou,…