O regresso de Merlin
esoterismo / October 23, 2010

– Atenção! – ordenou Merlin. Melchior voltou os olhos, observando a poeira a dançar na luz. A sua visão parecia invulgarmente apurada, uma vez que imaginava conseguir realmente concentrar-se em cada uma das partículas. Centenas, milhares, depois centenas de milhar delas mantinham-se na sua mente, enquanto formavam e voltavam a formar padrões exóticos, imagens fantasmagóricas que flutuavam no ar apenas para se dissolverem e renascerem outra vez. -O que vês? – murmurou Merlin muito próximo do ouvido de Melchior. Melchior abriu a boca para responder, mas não conseguiu. – Optimo! Uma pessoa deve ficar aparvalhada ao ver a realidade pela primeira vez… os mundos indo e vindo como poeira num raio de sol. O que é o conhecimento do feiticieiro além disso? Oh, céus, a minha mensagem. Subitamente, Merlin afastou Melchior para o lado com um rude empurrão. Antes de conseguir pensar, o aprendiz ouviu uma queda. Uma retorta de vidro fora feita em pedaços e, quando olhou com mais atenção, viu que a causa fora um dardo grosso de um arco. – Aquela seta estava-te destinada – comentou Merlin calmamente. – Não te teria matado, mas quis poupar-te a dor. Melchior conseguiu mmurmurar um rápido agradecimento antes de o…

As pequenas coisas dizem muito
filosofia / October 23, 2010

Os pequenos pormenores – o seu tom de voz, as palavras exactas que utiliza quando participa em eventos em tudo o resto banais – comunicam imensas coisas. Será que os pequenos detalhes, como uma ligeira mudança de expressão facil, têm importância? Os seres humanos não incham como sapo nem mudam de cor como os camaleões. As nossas reacções evidenciam-se em expressões faciais mais subtis, em tons de voz e através da nossa linguagem corporal. Pense no seguinte: reconhecer a expressão facial de alguém leva menos de um sexto de segundo. Somos capazes de processar expressões a mais de cem metros. Como conseguimos fazê-lo? Prestando atenção. Os seres humanos sintonizam-se com as expressões faciais enquanto indicadores daquilo em que os seus companheiros estão a pensar. Por sentirmos que as expressões faciais são importantes, consagramos-lhes a nossa atenção. Por prestarmos atensão às expressões faciais, reagimos a elas. Por reagirmos, as expressões faciais tornam-se importantes na nossa comunicação. Da próxima vez que uma pessoa lhe perguntar se gostou do jantar que ela fez e o leitor disser que estava bom lembre-se de que o seu interlocutor está a prestar atenção não só ao que lhe diz, mas também a outras mensagens que lhe…