Um destes dia, numa das muitas feiras de livros com que frequentemente me cruzo (desta vez penso que nas festas de Corroios), comprei mais uns quantos livros da colecção Argonauta, da editora «Livros do Brasil». Acabei agora de ler um deles, Dorsai! Dorsai é uma obra de ficção cientifica, da autoria de Gordon R. Dickson, autor galardoado com três prémios hugo e um prémio Nébula. Donal resolveu afastar-se, pois já não valia a pena continuar a escutar a conversa. Caminhou em silêncio até calcular que já não poderia ser ouvido; a partir daí afastou-se rapidamente, sem se preocupar com o barulho que fazia. O percurso seguido até encontrar Hugh levara-o a atravessar quase toda a povoação, e como tal estava agora muito perto do perimetro da sua força. A curta noite do hemisfério norte de Harmonia estava já a ceder lugar a uma alvorada cinzenta. Dirigiu-se aos seus homens, estremecendo ao ter mais um dos seus estranhos pressentimentos. – Alto! – gritou uma das sentinelas quando Donal dobrou a esquina da última casa. – Alto! Dê-me a senha… senhor! – Vem comigo! – gritou Donal. – Como é que se vai para a área do Terceiro Grupo? – Por aqui, senhor…
A Última Aula é muito mais do que um livro. É realmente a última aula, dada por um professor catedrático, Randy Pausch, consciente de que essa seria a sua última aula. A Carnegie Mellon University, a Univerdade onde Randy terminou a sua carreira, teve em tempo um programa a que chamava A última aula, em que um professor convidado dava aquela que gostaria que fosse a sua última aula. No caso de Randy Pausch, devido ao problema de cancro que lhe tinha sido diagnosticado, essa seria mesmo a sua última aula. Ele sabia-o, e fez dessa uma aula que merece ser recordada. Deixo-vos um pequeno estrato do livro, que foi escrito posteriormente a essa aula, estendendo-a: Sonhar em grande Os homens pisaram a Lua no Verão de 1969, tinha eu oito anos. Soube então que quase tudo era possível. Era como se todos nós, em todo o mundo, tivéssemos obtido permissão para ter sonhos em grande. Nesse verão tinha ido acampar e, quando o módulo lunar poisou, fomos para a casa principal da fazenda, onde tinham ligado uma televisão. Os astronautas estavam a demorar muito tempo a organizar-se antes de poderem descer a escada e andar na superfície da lunar. Eu compreendia. Tinham…
Quando saí da cápsula do Feijoeiro do Quénia, ele ia mesmo atrás de mim. Seguiu-me através da porta que levava à Alfandega, Saúde e Imigração. Quando a porta se contraiu atrás dele, matei-o. Nunca gostei de andar no Feijoeiro. O meu desagrado já atingira o ponto máximo, mesmo antes do desastre com o Anzol Celeste de Quito. Um cabo que sobe em direcção ao céu, sem nada que o segure, cheira a magia. Mas a única forma alternativa de chegar a Ell-Cinco era excessivamente morosa e cara; as minhas encomendas e aquilo de que dispunha para despesas não dava para isso. Por tudo isto já estava com os nervos em franja, mesmo antes de sair do transporte de Ell-Cinco, na Stationary Station, para tomar a cápsula do Feijoeiro… mas, cos diabos, lá por estar com os nervos em franja não queria dizer que fosse matar um homem. A minha intensao era apenas deixá-lo inconsciente durante algumas horas. Assim começa a estória de Friday, uma mulher artificial, criada pela engenharia genética. Este livro de Robert HeinLein, que há alguns anos a Europa América publicou na sua colecção Ficção Cientifica de Livros de Bolso, em três volumos, é a terceira obra de HeinLein que…